A importância do Plante de Refúgio

Os caminhos para a safra 22/23

Os insetos-pragas, sem dúvidas, são um dos maiores problemas enfrentados nas lavouras, por serem responsáveis, quando presentes, pela queda da produtividade nos campos. A proliferação deles pode elevar os índices de contaminação, dependendo do ciclo. Nesse contexto, surge a recomendação de inserir uma área de plantio, conhecida como Plante Refúgio, que pode impedir a evolução e uma futura geração de insetos resistentes, além de reduzir os custos dos produtores com inseticidas. Porém, é importante ressaltar, que o Plante Refúgio é somente aplicado em lavouras com cultivares de tecnologiaBt.

Dados do Portifólio da Cultivar Sementes, apontam que o refúgio contribui para preservar os benefícios da tecnologia, pois ajuda a retardar a seleção de insetos resistentes. O plantio de refúgio nada mais é do que plantar uma porcentagem de sementes (o recomendável é de até 20%) com a tecnologia Bt, com genes inseridos na bactéria Bacillus thuringiensis que produzem uma proteína tóxica para as plantas, tornando-as resistentes ao ataque de pragas, após isso, é inserido na lavoura outras plantas sem a tecnologia, para que haja o cruzamento entre ambas, com o objetivo de resultar em uma nova geração de insetos menos resistentes a proteína. Atualmente, o Plantio de Refúgio é um dos métodos mais atrativos do Manejo Integrado de Pragas (MIP).

As áreas de refúgio são determinadas de acordo com a configuração da propriedade e da região, e pode ser adequada a partir das necessidades do produtor. Além disso, é importante lembrar que o manejo seja feito de forma coerente e respeitar as recomendações técnicas. No Brasil, as culturas mais comuns para esse tipo de estratégia são a soja, a cana-de-açúcar, algodão e o milho.

 Veja a imagem abaixo:

Fonte: Portfólio Cultivar Sementes

A tecnologia da Intacta RR2 Pro®, presente em nosso portifólio, surgiu para proporcionar uma colheita mais saudável. Protegendo a lavoura das principais pragas da cultura da soja, aumentando o potencial de produtividade e tolerância ao glifosato. Os insetos menos resistentes, quando expostos a proteína, acabam morrendo, já os resistentes, sobrevivem, entretanto, quando há o novo cruzamento, a próxima prole de insetos da espécie, estes serão suscetíveis quando entram em o contato com a proteína da planta, fazendo com que haja uma nova geração controlada pela cultura Bt.

E como ocorre o Plante de Refúgio?         

As áreas de refúgio são determinadas de acordo com a configuração da propriedade e da região, e pode ser adequada a partir das necessidades do produtor. Além disso, é importante lembrar que o manejo seja feito de forma coerente e respeitar as recomendações técnicas.  Todo e qualquer manejo é imprescindível a presença de um profissional da área de engenharia agronômica, que acompanhe de perto todo o processo.

Fontes:

https://boaspraticasagronomicas.com.br/boas-praticas/refugio-agricola/

https://agriq.com.br/tecnologia-bt/

https://juparana.com.br/cultivar-sementes/

× Como podemos ajudar?